quinta-feira, 31 de maio de 2018

14ª etapa: visita monitorada a fazenda Três Barras




O córrego segue seu curso, agora em zona rural, na Fazenda Três Barras. Fomos monitorados por um funcionário que nos acompanhou no percurso do Córrego das Pitangueiras da cidade até o desague no rio Mogi-Guaçu. Os alunos puderam sentir o mau cheiro durante todo o trajeto. Na entrevista, o funcionário disse que desce muito lixo no córrego, como geladeiras, fogões, muito pets, etc. Apesar de intensamente poluída, esta água é retirada para irrigar cana. Tem outorga. No encontro do Córrego das Pitangueiras com o rio Mogi-Guaçu observa-se a diferença de cor das águas, acinzentado no córrego (poluída) e amarronzada no rio.


Córrego das Pitangueiras próximo ao rio Mogi-Guaçu

Caminhando na APP do rio Mogi-Guaçu



    
Dentro da APP do rio Mogi-Guaçu.







quarta-feira, 30 de maio de 2018

13ª etapa: Visita ao Córrego das Pitangueiras na zona urbana

A Bombinha é o local onde o Córrego das Pitangueiras recebe água dos córregos da Estiva, Santa Marina, Água Suja e Afonso Gullo. Somente as águas do córrego da Santa Marina, Água Suja e do córrego das Pitangueiras, apesar da possibilidade deste córrego conter metais, são enviadas à Estação de Tratamento de Água. A água da Estiva é usada somente em emergências, pois segundo depoimento do sr. José, funcionário da prefeitura, a CETESB proibiu o seu uso, por considerar impróprio para o consumo. A água do córrego Afonso Gullo não é usada. O Córrego das Pitangueiras segue seu curso na Avenida das Pitangueiras. Em frente ao Supermercado Amarelinha tem enchente devido ao assoreamento, retificação e principalmente à impermeabilização do solo da cidade. Quando chega no Bairro Pedro de Felício, todo o esgoto da cidade é despejado no Córrego das Pitangueiras. Ocorre então a morte do córrego, pois segundo moradores não resta mais peixes neste local. Os moradores reclamam muito do mau cheiro.


Córrego das Pitangueiras na Bombinha. 



Córrego na Avenida das Pitangueiras, retificado e assoreado.


Enchentes, devido à retificação, assoreamento e impermeabilização




Fim da Avenida, o córrego segue seu curso no bairro Pedro de Felício. Nota-se a ocupação irregular dentro da Área de Preservação Permanente- APP.


Entrevista com a Dona Maria Joana, moradora do Bairro Pedro de Felício



Emissário de esgoto lançando esgoto in natura no 
Córrego das Pitangueiras.



Dona Maria Joana mostrando, indignada, o esgoto sendo lançado em frente a sua casa. Como o emissário está obstruído, o esgoto volta para as casas do bairro.


O córrego provavelmente está morto, pois moradores dizem que não há peixes.


O córrego segue seu curso em direção ao rio Mogi-Guaçu, na Fazenda Três Barras.







12ª etapa: Visita ao O córrego da Estiva na zona urbana


Ao chegar na cidade, descobriram que este córrego, que até então não recebia nenhum esgoto, passou a receber devido a um emissário de esgoto quebrado. Também sofre outras agressões, como lixo, entulho, criação de animais entre outros impactos. 
Presença de lixo na APP.

Emissário quebrado


Entulhos



Emissário de esgoto sem tampa. Fica na rua, próximo da escola. Por ali passa muitas crianças todos os dias. 


Córrego da Estiva perto da Bombinha

E deságua no Córrego das Pitangueiras 






11ª etapa: Visita ao Córrego da Estiva na zona rural

Quando os alunos chegaram ao Córrego da Estiva, perceberam a grandiosidade da natureza. Observaram estrumes de um animal, e ao entrevistar o sr. Odair, o proprietário e nosso guia, descobriram que era de capivara. Verificaram a presença de alguns pontos de eutrofização no córrego, pois tem cana dentro da área de APP. Neste momento ficaram preocupados com o veneno que é jogado na cana na água que bebem.




Entrevista com o sr. Odair

Água azul devido à presença de argila




Deslumbrados com a grandiosidade da Lagoa da Estiva
Plantio de cana dentro da Área de Preservação Permanente da Estiva, causando a eutrofização de um pequeno curso de água.
Mata ciliar em processo de crescimento 

10ª etapa: Visita ao Córrego Santa Marina






Os alunos verificaram que esta nascente se encontra com a mata ciliar parcialmente preservada, pois em algumas margens nem tem árvores,e não tem os 50 metros exigidos por lei. Está em um processo de sucessão secundária, o que está causando a sua eutrofização. As casas não jogam esgotos nesta água, mas em fossas sanitárias.
Esta água é usada para irrigar horta e tem outorga.


Nascente da Lagoa Santa Marina totalmente sem mata ciliar.
Mata ciliar em crescimento nas margens da Lagoa Santa Marina.


Lagoa Santa Marina, eutrofizada devido à ausência da mata ciliar e plantio de cana-de-açúcar nas proximidades.

Horta irrigada. Tem outorga.


Observa-se o plantio de cana-de-açúcar nas margens da lagoa. O córrego passa debaixo da rodovia Armando Sales de Oliveira e segue seu curso até encontrar o Córrego das Pitangueiras.

9ª etapa: Visita a Lagoa Água Suja


Os alunos observaram que a nascente está bem preservada e com a mata ciliar bem recomposta.
A água é usada para irrigar a lavoura com outorga de direito de uso da água. Parte da água abastece tanques de peixe do Pesque e Pague do Baiano, e a outra segue para outro tanque de criação de peixes, volta para o córrego e desagua no córrego das Pitangueiras.



                                          Lagoa da Água Suja, tem 50 metros de mata ciliar.
                                                                              
Fascinados com a quantidade de água.

Vertedouro que conduz a água da lagoa até o córrego.

Vestígio da presença de capivara.

Ausência da mata ciliar no córrego da Água Suja.


A água é desviada para abastecer tanques de peixes.

Deságua no Córrego das Pitangueiras e depois na "Bombinha."


8ª etapa: Visita na Lagoa Afonso Gullo.


Córrego situado na zona urbana do município. Sua nascente está situada ao fundo do Jardim Bela Vista, em propriedade particular. A área que compõe a nascente do Córrego Afonso Gullo apresenta graves problemas de degradação ambiental. Na visita à nascente da Lagoa Afonso Gullo, os alunos observaram a água brotando do solo. O entorno dessa nascente encontra-se sem mata ciliar e com criação de animais.
O açude recebe esgoto de algumas casas do bairro Jardim Bela Vista, o que causa a eutrofização e contaminação de sua água. Forma dois açudes interligados por um canal que passa debaixo da rua José Tosi e segue em direção da prainha, um clube de lazer, onde as pessoas costumam pescar.
O córrego ainda sofre desvalorização de sua beleza natural ao passar entre as residências. Parte da água é desviada para abastecimento de caminhão pipa que lança água nas ruas e quadras de escolas municipais.

Caminhada ao longo do Córrego Afonso Gullo. Nota-se a ausência da mata ciliar, o assoreamento e erosão.
                        


Horta construída dentro de APP e irrigada com água que pode estar contaminada.
   



Casas construídas dentro da APP.


                                                                                                                             
                           Lixo dentro da APP
                              
                           

O açude tem um vertedouro que passa debaixo da rua e liga com a Prainha, área de lazer municipal
                               

                                          


                                
Pescando na prainha




O córrego perde sua beleza natural ao passar debaixo de ruas.
                            
                                  




Passando entre casas




Passando ao lado das casas




                          
Debaixo desta oficina





A água do açude, mesmo podendo estar contaminada, é desviada e usada pelos caminhões pipas para lavar quadras de escolas municipais, praças e ruas.

                          
                           



 Encontro do Córrego Afonso Gullo com o Córrego   das Pitangueiras na “Bombinha”.